O Nascimento do Adamant Shield – Capítulo 4
É com muito prazer que nós do TibiaLife trazemos para vocês a história de como surgiu o Adamant Shield. Acompanhe conosco a jornada de Nicolas pelas terras tibianas, durante a qual ele participou do nascimento do lindo Adamant Shield. Notem que essa história é uma fanfic: uma história sobre o Tibia, com personagens do jogo, mas não oficial. Aproveitem a leitura!
It’s with much satisfaction that we from TibiaLife bring to you the story of how the Adamant Shield came to be. Join us in the adventure of Nicolas through the Tibian lands, during which he took part in the forging of the beautiful Adamant Shield. Note that this story is a fanfic: a story about Tibia, with ingame characters, but non-official. The English version is after the Portuguese version. Enjoy the reading!
QUARTO CAPÍTULO
O Dia da Exploração
“Então, exploradores,” começou Nicolas, falando com o seu grupo de apoio, “preciso que quatro de vocês estejam dispostos a entrar comigo e Budrik nas minas. Se tem uma coisa que meus anos de experiência me dizem é que, se não entrarmos, nunca iremos descobrir o que causou tudo isso. Então quero que estejam preparados para deixarem seu medo aqui e irem comigo! Estaremos juntos, haja o que houver!”
O discurso de Nicolas provocou um certo burburinho. De certa forma, Nicolas não tinha muito a perder, a não ser a própria vida. Sua família havia morrido quando uma legião de vampiros invadiu a cidade de Yalahar, mas aquelas pessoas, apesar de já terem aceitado se juntar à expedição, tinham entes queridos que certamente não gostariam de perdê-las. Depois de alguma discussão, os quatro voluntários que Nicolas havia pedido se fizeram presentes, e o grupo finalmente estava formado. Elane, uma paladin respeitada de Thais; Rotem Valos, um forte knight da Adventurer’s Guild; Svenson, o corajoso barqueiro de Folda; e Ariella, uma pirata de Meriana.
Aliviado, Nicolas juntou os voluntários e disse: “Escutem, não sei o que nos espera dentro dessas minas. Tudo pode acontecer, então peço que todos se ajudem e sigam as ordens. Não vamos nos arriscar à toa!”
O grupo entrou pela mina mais próxima da cidade, mas Nicolas sabia que todas elas se ligavam no subterrâneo. A escuridão tomava conta de cada canto da mina. Ao se afastar um pouco da entrada, cada membro do grupo acendeu uma tocha, antes que alguém caísse em um vão sem fundo. Nicolas não ouvia barulho algum, apenas os passos do próprio grupo.
“Vocês escutaram isso?” disse Svenson, assustado.
“Deixe de bobagens, a escuridão já está mexendo com a sua mente.” respondeu Budrik.
“Não, não. Tenho certeza que escutei algo.”
“Vamos, parem de falar,” retrucou Nicolas, “e andem com atenção à sua volta.”
A cada passo dado, Nicolas podia sentir uma energia estranha, cada vez mais forte, conforme o grupo se dirigia às profundezas das minas. Aqui, cada bifurcação poderia levar a mais bifurcações ou a um caminho sem saída. Por isso, Nicolas estava feliz por ter Budrik ao lado. Com o seu conhecimento das minas, eles dificilmente ficariam perdidos aqui embaixo.
Ao pegar um novo caminho, Nicolas notou que uma grande mancha roxa cintilante impregnava as paredes do local. Nicolas botou a mão na parede e pegou um pouco daquela substância. Ele a cheirou e analisou. “Não faço a menor ideia do que pode ter causado as explosões, mas acredito que foram elas que causaram essas manchas nas paredes.”
“CUIDADO!” De repente, Svenson, que estava mais atrás, sofreu um forte golpe na cabeça. O agressor era mais um anão aparentemente enlouquecido que se escondia na mina.
“Nicolas, ele está sangrando muito.” disse Elane, desesperada. “O que eu faço?”
“Pegue uma poçã… EXORI!” Nicolas não teve tempo para terminar de falar antes de revidar contra o agressor. O anão foi arremessado para longe, mas não parecia desistir de atacar o grupo, voltando correndo para cima de Nicolas com muita raiva. Sem tempo para pensar, Nicolas cortou fora o braço do anão com a sua espada, e ele caiu no chão, desmaiando de dor.
“Nicolas, ele está sangrando muito, não vai resistir.” disse Elane, vendo a luz se esvair dos olhos de Svenson.
“É tarde demais, não há nada que possamos fazer agora.” disse Ariella.
“Deixe-o aqui. Na volta, nós passamos para levá-lo para fora.” disse Nicolas, triste, mas objetivo. “Precisamos continuar fortes na nossa missão, ou a morte dele será em vão.”
A morte de um companheiro abala o grupo, mas Nicolas não vai deixar a peteca cair.
Estão preparados para a próxima parte da aventura?
Chapter 4
The Day of the Exploration
“So explorers,” Nicolas began, speaking to his support group, “I need four of you willing to come with me and Budrik into the mines. If there’s one thing my years of experience tell me it’s that if we don’t go in, we’ll never find out what caused all this. So I want you to be prepared to leave your fear here and go with me! We’ll be together, no matter what!”
Nicolas’s speech caused quite a stir. In a way, Nicolas didn’t have much to lose, other than life itself. His family had died when a legion of vampires invaded the city of Yalahar, but those people, despite having already agreed to join the expedition, had loved ones who certainly wouldn’t like losing them. After some discussion, the four volunteers Nicolas had asked for showed up, and the group was finally formed. Elane, a respected paladin of Thais; Rotem Valos, a strong knight of the Adventurer’s Guild; Svenson, the brave boatman from Folda; and Ariella, a pirate from Meriana.
Relieved, Nicolas gathered the volunteers and said: “Listen, I don’t know what awaits us inside these mines. Anything can happen, so I ask everyone to help each other and follow the orders. Let’s not take too many risks!”
The group entered through the mine closest to the city, but Nicolas knew they were all connected underground. Darkness engulfed every corner of the mine. As they walked away from the entrance, each member of the group lit a torch before anyone fell into a bottomless gap. Nicolas didn’t hear any noise, just the footsteps of the group itself.
“Did you hear that?” said Svenson, startled.
“Don’t let it get to you, the darkness is already messing with your mind.” replied Budrik.
“No, no. I’m sure I heard something.”
“Come on, stop talking,” snapped Nicolas, “and be cautious while walking.”
With each step he took, Nicolas could feel a strange energy, growing stronger as the group headed deeper into the mines. Here, each bifurcation could lead to more bifurcations or to a dead end. That’s why Nicolas was glad to have Budrik by his side. With his knowledge of the mines, it would be hard for them to get lost down here.
When taking a new path, Nicolas noticed that a large shimmering purple stain permeated the walls of the place. Nicolas put his hand on the wall and took some of that substance. He sniffed it and analyzed it. “I have no idea what could have caused the explosions, but I believe they caused these stains on the walls.”
“WATCH OUT!” suddenly, Svenson, who was further back, suffered a fierce blow to the head. The attacker was another apparently mad dwarf hiding in the mine.
“Nicolas, he’s bleeding a lot.” said Elane, desperate. “What do I do?”
“Take a potion… EXORI!” Nicolas didn’t have time to finish talking before striking back at the attacker. The dwarf was hurled away, but he didn’t seem to give up attacking to the group, rushing back at Nicolas angrily. With no time to think, Nicolas cut the dwarf’s arm off with his sword, and he fell to the ground, fainting from the pain.
“Nicolas, he’s bleeding a lot, he won’t make it.” said Elane, seeing the light go out of Svenson’s eyes.
“It’s too late, there’s nothing we can do now.” said Ariella.
“Leave him here. On the way back, we’ll stop by and take him out.” said Nicolas, sad, but objective. “We must remain strong in our mission, or his death will be in vain.”
The death of a companion shakes the morale, but Nicolas is not about to drop the ball.
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