O Nascimento do Adamant Shield – Capítulo 1
É com muito prazer que nós do TibiaLife trazemos para vocês a história de como surgiu o Adamant Shield. Acompanhe conosco a jornada de Nicolas pelas terras tibianas, durante a qual ele participou do nascimento do lindo Adamant Shield. Notem que essa história é uma fanfic: uma história sobre o Tibia, com personagens do jogo, mas não oficial. Aproveitem a leitura!
It’s with much satisfaction that we from TibiaLife bring to you the story of how the Adamant Shield came to be. Join us in the adventure of Nicolas through the Tibian lands, during which he took part in the forging of the beautiful Adamant Shield. Note that this story is a fanfic: a story about Tibia, with ingame characters, but non-official. The English version is after the Portuguese version. Enjoy the reading!
PRIMEIRO CAPÍTULO
A Carta Misteriosa
Yalahar amanheceu chuvosa. O céu estava da cor das cinzas de uma fênix prestes a renascer. Ruas desertas e molhadas circundavam todo o perímetro das luxuosas casas com detalhes dourados. Parecia que a burguesia não estava muito animada em sair das suas casas naquele dia tão fúnebre. Por um momento, pôde-se ouvir, em toda a Radiant Plaza, batidas fortes na porta de uma das casas. O barulho vinha da casa do sr. Nicolas. Com preguiça de se levantar de sua poltrona, onde empunhava um charuto e descansava os pés perto da lareira, Nicolas tomou coragem e caminhou até a porta para ver quem estava querendo estragar seu momento de paz.
“Bom dia, senhor.” disse um jovem de cabelos loiros que não passava da metade da altura de Nicolas. “Você é Nicolas?”
“Sim, sou eu.” respondeu Nicolas, sem muita enrolação. “O que deseja?”
“Venho, em nome do Rei Tibianus, lhe entregar esta carta.”
Nicolas ficou curioso. O que será que o Rei queria com ele? Afinal, já estava aposentado havia muitos anos. Ele fechou a porta e caminhou de volta à sua poltrona, onde se sentou e colocou os óculos. Ele abriu a carta e leu: “Olá, caro Nicolas. Sei que há muito tempo nossas histórias não se cruzam. Você não me escreve há muitos meses, espero que esteja bem. Estou entrando em contato por um motivo muito sério. No último domingo à noite, enquanto tomava café na sacada do castelo, uma grande luz roxa cintilava pelo céu e parecia vir das terras de Kazordoon. Pouco depois dessa misteriosa luz aparecer, uma cavalaria de anões chegou ao castelo pedindo socorro, dizendo que muitos homens que estava explorando as minas haviam morrido no local. Na verdade, os relatos diziam que os homens haviam “desintegrado” quando essa luz apareceu, deixando apenas as suas sombras nas paredes. Não conheço nenhum outro especialista para descobrir o que pode ter causado esse transtorno que tomou tantas vidas. Eu sei que Angus e eu não temos o direito de importuná-lo desde o que aconteceu em Banuta, mas, por favor, ele pediu especificamente por você, e nós dois faremos tudo ao nosso alcance para ajudá-lo a descobrir o que aconteceu. Obrigado, seu amigo/irmão Tibianus.”
Nicolas fechou a carta sem entender muito bem o que estava acontecendo. Não entendeu por que não ouviu nenhum comentário sobre essa estranha luz, mas, ao pensar melhor, entendeu que deveriam estar evitando o assunto para não assustar a população tibiana. Ou pelo menos a burguesia de Yalahar, que era muito assustada e sempre queria declarar guerra por qualquer motivo. Nicolas não sabia por onde começar para desvendar o mistério, mas, guiado por sua compaixão, estava determinado a ajudar seu amigo e o povo de Kazordoon.
A chuva que caía na cidade naquele dia deu uma trégua na manhã seguinte. O aspecto da cidade parecia melhorar, como se a fênix finalmente tivesse renascido naquele lugar. Nicolas já estava com todas as suas backpacks prontas para viajar até Thais, onde se encontraria com o Rei e Angus, o chefe da Explorer Society, para tratarem do mistério das minas de Kazordoon.
Após navegar de barco por alguns dias, ele finalmente havia chegado ao reino de Thais. Logo que desembarcou, foi recebido por Angus.
“Bem-vindo, Nicolas!” disse Angus, com um sorriso no rosto e cabelos grisalhos. “Há quanto tempo não nos víamos, meu grande amigo!”
“Não me venha com essa conversa, Angus! Você e Tibianus me deixaram sozinho em Banuta. Havia centenas de medusas naquela selva de pedras!” retrucou Nicolas com um certo desdém na sua voz.
“Mas isso faz muito tempo, são águas passadas…” rebateu Angus, cujo sorriso se desmanchava de vergonha. “Vamos andando. Vossa Majestade está ansioso por vê-lo.”
E aí, o que acham?
Será que Nicolas vai ajudar seus amigos a desvendar o mistério das Minas de Kazordoon?
Descubra em breve, no segundo capítulo!
CHAPTER 1
A Mysterious Letter
Rain was pouring when the sun rose over Yalahar. The color of the sky was that of the ashes of a phoenix about to be reborn. Empty and wet streets surrounded the entire perimeter of the luxurious houses with golden ornaments. It seemed that the high society was not very excited about leaving their homes on that mournful day. For a moment, the entire Radiant Plaza could hear the pounding on the door of one of the houses. The noise came from Mr. Nicolas’ place. Too lazy to get up from his chair, where he was holding a cigar and resting his feet by the fireplace, Nicolas forced himself to walk to the door and see who wanted to spoil his moment of peace.
“Good morning, sir.” said a young man with blond hair who was no more than half Nicolas’s height. “Are you Nicolas?”
“Yes, I’m Nicolas.” he replied, with little patience. “What do you want?”
“I come, on behalf of King Tibianus, to deliver this letter to you.”
Nicolas was curious. What did the King want with him? After all, he had been retired for many years. He closed the door and walked back to his chair, where he sat down and put on his glasses. He opened the letter and read: “Hello, dear Nicolas. I know our paths haven’t crossed for a long time. You haven’t written to me in months, I hope you’re okay. I am writing to you for a very serious reason. Last Sunday evening, while drinking coffee on the castle balcony, a huge purple light flickered across the sky and seemed to come from the lands of Kazordoon. Shortly after this mysterious light appeared, a dwarf cavalry arrived at the castle asking for help, saying that many men who were exploring the mines had died there. In fact, reports said the men had “disintegrated” when this light appeared, leaving only their shadows on the walls. I don’t know any other specialist better equipped to find out what could have caused this event that took so many lives. I know Angus and I have no right to pester you since what happened in Banuta, but please, he specifically asked for you, and we will both do everything in our power to help you find out what happened. Thank you, your friend/brother Tibianus.”
Nicolas closed the letter without quite understanding what was going on. He didn’t understand why he didn’t hear any comment about this strange light, but, when he thought about it, he understood that they were probably trying to avoid the subject so as not to frighten the Tibian population. Or at least the Yalaharian high society, who were very scared and always wanted to declare war for whatever reason. Nicolas didn’t know where to start to unravel the mystery, but, guided by his compassion, he was determined to help his friend and the people of Kazordoon.
The rain that had fallen in the city that day stopped in the next morning. The city’s appearance seemed to improve, as if the phoenix had finally been reborn in that place. Nicolas already had his backpacks ready to travel to Thais, where he would meet the King and Angus, the head of the Explorer Society, to deal with the mystery of the Kazordoon mines.
After sailing for a few days, he had finally arrived in the kingdom of Thais. As soon as he landed, he was greeted by Angus.
“Welcome, Nicolas!” said Angus, with a smile on his face and gray hair. “It’s been a long time since we’ve seen each other, my dear friend!”
“Don’t give me that, Angus! You and Tibianus left me alone in Banuta. There were hundreds of medusae in that stone jungle!” Nicolas replied with a certain disdain in his voice.
“But that was a long time ago, it’s water under the bridge…” replied Angus, whose smile crumbled in embarrassment. “Let’s get going. His Majesty is looking forward to seeing you.”
So, what do you think?
Will Nicolas help his friends find out what happened in the Kazordoon Mines?
Find out soon, on chapter 2!
No Comment! Be the first one.