Você sabia que o mundo do Tibia possui uma história de criação? E que todos os textos dessa história estão disponíveis no site oficial em inglês? Porém o Tibia Life chegou para fazer a diferença e iremos trazer todos esses textos traduzidos especialmente pra vocês, nosso leitores. Acompanhe as nossas traduções que sairão todas às quintas e conheça mais sobre a criação do universo tibiano!
Para acompanhar todas as traduções já disponíveis:
No começo, havia apenas um grande vazio. Estava em toda parte e em lugar nenhum.
Nesse vazio, surgiram duas entidades poderosas que acabaram sendo conhecidas como os deuses anciões: Fardos, o Criador, e Uman Zathroth, que combinou em si duas metades desiguais. Uma dessas metades era Uman, o Sábio, um deus benigno dotado de intelecto divino, enquanto Zathroth, o Destruidor, era a metade mais sombria. Essas eram as duas metades de uma única entidade enigmática e, embora qualquer uma delas fosse perfeitamente capaz de agir por conta própria como se fosse totalmente independente, independentes elas não eram. Elas estavam ligadas por um vínculo eterno que não poderia ser quebrado, e seu destino era um só.
Ninguém sabe de onde vieram os deuses anciões, ou até mesmo se eles sempre existiram e uma hora despertaram do sono do infinito. Mas, a certa altura, eles decidiram criar um universo. Certamente, Fardos foi quem deu início, pois ele era motivado pela necessidade de criar e dar vida. Ele estava transbordando poder criativo e impaciente para liberá-lo, então ele tomou a iniciativa e começou a liberar seus poderes. Contudo, nenhuma das suas tentativas de criar foi bem sucedida. Todas as suas criações foram engolidas pelo vazio antes de serem concluídas, e nenhuma sobreviveu.
Uman Zathroth pensativamente considerou os projetos de Fardos. Uman era sagaz e possuía incríveis poderes mágicos. O mais importante, no entanto, é que ele era motivado por uma fome insaciável de conhecimento e esclarecimento. Em sua essência, Uman se parecia com Fardos, mas, enquanto Fardos trabalhava abertamente e logicamente, o domínio de Uman era o reino do mistério. Ainda assim, ele compartilhava do interesse de Fardos pela criação, enquanto sua metade obscura, Zathroth, era essencialmente corruptiva. Zathroth era um deus vaidoso que estava dolorosamente consciente de que seus próprios poderes criativos eram fracos. Devido a isso, ele olhava para o trabalho de criação de Fardos com inveja e, desde o início, estava determinado a impedi-lo ou, pelo menos, a corrompê-lo de qualquer maneira. Fardos, que não suspeitava disso, pediu-lhe ajuda, logo que já havia aceitado o fato de que não poderia alcançar a criação por conta própria, mas obviamente Zathroth negou. Uman, no entanto, concordou em ajudar. Assim sendo, ele e Fardos trabalharam juntos no grande projeto que foi a criação.
Infelizmente, seus esforços combinados também não tiveram sucesso. Assim como antes, tudo que Fardos e Uman criaram foi engolido pelo vazio assim que surgiu, e os dois deuses viram tristemente suas criações passarem pelos seus dedos como água por uma peneira. Por outro lado, Zathroth, que vinha observando seus esforços com desconfiança, alegrou-se. Ele ridicularizou seus esforços. No entanto, tal alegria se transformou em surpresa e raiva quando percebeu que algo estranho aconteceu, algo que talvez nem Uman e Fardos esperassem. Até hoje ninguém sabe exatamente o que causou tal acontecimento. Talvez todo o poder utilizado tenha atraído outra entidade do vazio, ou talvez simplesmente tenha despertado essa outra entidade divina de seu sono. Alguns até afirmam que, de alguma forma misteriosa, todo o poder utilizado por Uman e Fardos tenha criado uma nova entidade. Qualquer que seja a verdade, uma nova deusa saiu do vazio como uma sereia recém-nascida de sua concha. Espantados, os deuses anciões observavam-na admirando sua beleza divina, pois tudo nela era perfeita harmonia. Eles concordaram em chamá-la de Tibiasula. Zathroth, no entanto, ficou de pé e se enfureceu com ódio silencioso, mas, astuto como ele era, escondeu bem seu ressentimento e fingiu compartilhar a alegria dos outros deuses anciões.
Que matéria legal, cara! Vou acompanhar ansiosamente, obrigado pela tradução e bom trabalho. ;D
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